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Relatividade

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O 'caso' Maitê Proença

Aqui de terras de França, tenho seguido com particular atenção os inúmeros emails que me têm chegado com o link para o vídeo da Maitê Proença. (Recuso-me a incorporar o vídeo no meu blog mas, caso ainda haja alguém no mundo lusófono que o não tenha visto, deixo-vos o endereço: http://www.youtube.com/watch?v=1GCAnuZD7bk - copiem, que eu não quero sequer mandar o link directo a partir do meu blog.) Fiquei desiludida, pois era uma das minhas actrizes brasileiras preferidas! É pena que a M.P. venha perpetuar o mito da brasileira boazuda mas burra! (E quanto ao boazuda, isso era há uns vinte anos - que agora, coitada, com todo o dinheiro que deve ter ganho com as novelas que os portugueses têm visto, bem que podia pagar um lifting, que aquelas rugas à volta dos lábios não são nada estéticas.) Mas vamos ao que interesse: a falta de interesse do documentário feito pela piquena. Eu, que ciberconheço inúmeros brasileiros que muito prezo, até me admiro que o GNT passe uma peça destas. Será que h

"O que é aquilo?"

Porque ninguém está livre de um Alzheimer... Vídeo recebido por email

Coincidências...

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Domingo comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. Segunda-feira, comemoraram-se os 50 anos da Barbie. As feministas comemoram o Dia da Mulher e detestam a Barbie, símbolo, dizem, da mulher-objecto. Eu cá, detesto as feministas, o Dia da Mulher e, mal por mal, prefiro mesmo a Barbie!!

Portugal lidera gastos no Euromilhões

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A notícia passou em rodapé, na SIC Notícias. E não me admirou. Portugal lidera gastos no Euromilhões porque é um país onde se aposta em jogos de sorte e azar. Um país onde se aposta em jogos é um país em crise; um país que espera o milagre; um país à espera que um D. Sebastião no seu cavalo cavalo branco o venha salvar. E é exactamente por isso que Portugal tem sérias dificuldades em salvar-se. Porque espera que algo ou alguém o venha salvar. E nada faz por si próprio. Apostar no Euromilhões é uma acção individual, certo, mas é também o símbolo de todo um país que espera que as soluções caiam do céu. Que espera resultados, sem grande trabalho. Que espera lucros, sem grandes investimentos. É o símbolo de um país que aposta em pequenino e que se queixa de não ganhar em grande... É o símbolo de um país que acredita na sorte. É o símbolo de um país como Portugal. Pior, é talvez mesmo a sina de Portugal.

60 anos de Declaração Universal dos Direitos humanos

Faz hoje, exactamente, 60 anos!! Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos humanos conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração humanos; Considerando que é essencial a protecção dos direitos humanos através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações; Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais humanos, na dignidade e no valor da pessoa hu

O fruto proibido...

decididamente, o fruto proibido é o mais apetecido. Passo meses sem publogar nada mas agora, que sei que a Globo/Blogger.com.br nos está a cortar o acesso aos blogs... pois bem, tenho vontade de escrever. Não importa o quê... Escrever, é tudo! O simples facto de só poder vir aqui escrever este post de m****a porque consegui "furar" o sistema, tem o gosto amargo da liberdade de expressão roubada!!!

SOCORRO!!

A Globo cortou o acesso ao Blogger a quem não seja assinante do serviço. Mas, na prática, isto significa que quem está fora do Brasil - como eu - não consegue entrar no blog!!! Estou há dois dias a tentar "furar" o sistema para conseguir entrar naquilo que considero ser minha propriedade intelectual. Foi graças à minha colega do Rotativas que consegui. Obrigada João. Aparentemente, a Globo quer que o Blogger seja reservado aos assassinantes - mas eu, que moro em França, não posso, obviamente, aceder à internet através do serviço da Globo. (Aliás, mesmo se quisesse, não tenho essa possibilidade - já que é preciso escolher o estado brasileiro onde se mora!!) Esta situação, inspira-me alguns comentários: 1) O acesso foi-nos vedado de um dia para o outro, sem que tenhamos recebido um único email, um único aviso... nada!!! Uma total falta de respeito e de consideração para com os utilizadores, que eu não esperava da parte de um império como o da Globo. 2) A segunda questão é que m

Feliz 2008

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A todos os meus amigos e leitores desejo um excelente ano de 2008, com muita saúde, amor, alegria e, já agora, algum dinheiro para gastos ;-)) Aproveito para agradecer a fidelidade de alguns de vós que, apesar de eu nada ter pu blog ado desde Agosto último, de vez em quando, aqui vêm espreitar e deixar mensagens no livro de visitas... Para vós, desejo também boas leituras neste 2008. E, já agora, como disse uma grande amiga minha: "Que 2008 seja uma grande colheita"!

A democracia francesa

Há cinco anos, quando cheguei a França, Le Pen passava à segunda volta das eleições presidenciais. Foi um choque, em terras gaulesas, este segundo lugar do carismático líder da extrema-direita, na primeira volta das presidenciais. Este ano é, novamente, ano de eleições. E, apesar de Jean-Marie Le Pen voltar à carga e se declarar disposto a batalhar novamente pela presidência da França, e apesar do confortável quarto lugar nas intenções de voto dos franceses, se calhar, nem será candidato. Porquê? Por causa da lei eleitoral francesa. Para se ser candidato à presidência, é preciso recolher as assinaturas de 500 presidentes de câmara. Cada presidente - "Maire" - só pode, no entanto, patrocinar uma única candidatura. Mas, como a França tem cerca de 30 mil câmaras municipais, contas feitas, pode haver um total de 60 candidatos à presidência. Isso é na teoria, porque, na prática, a quinze dias do prazo limite para a entrega oficial das candidaturas, dos 46 candidatos a candidatos

Compro o que é nosso

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Foi lançada hoje a campanha Compro o que é nosso . Os objectivos da Associação Empresarial de Portugal , que lançou a iniciativa, são criar um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendorismo, o trabalho, o esforço e a determinação, e elevar a auto-estima de empresários e trabalhadores mobilizando-os para produzirem melhor e acreditarem que podem vencer o desafio da globalização. Do meu ponto de vista, a iniciativa tem todo o mérito. Mas resta saber se os portugueses vão resistir à tentação das lojas chinesas, que vendem produtos ao preço da uva mijona, preferindo pagar um pouco mais por produtos nacionais. Eu, que moro, em França há quase cinco anos, sempre que possível, deixo as compras para fazer quando vou a Portugal. A roupa portuguesa, por exemplo, é, muitas vezes, melhor do que a confecção francesa; os sapatos então, nem se fala. Por outro lado, quando optamos pelos produtos nacionais estamos a garantir o emprego

Lema

Para onde o destino nos levar é o lema das Bermudas . Tendo em conta a deriva do nosso país, bem podia ser o lema de Portugal.

Pensamento do dia

... ou da noite, visto o adiantado da hora: "O tempo é a única coisa que quando se perde nunca mais se encontra" Não sei se li se inventei, mas também não interessa! eh eh eh

Uma bela estória

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Eu sei... parece que ainda estou de férias... A verdade é que estou na ressaca das férias e com uma agenda de trabalho hipercarregada - o que, como imaginam, ajuda imenso depois da semanita na Turquia! Por isso, tenho tido pouca inspiração e pouco tempo para escrever coisas novas. Mas como uma bela estória deve ser intemporal, aqui vai uma, tirada do báu das memórias... Boa leitura. ------------------------------------- Uma bela estória Do que gosto mesmo é de uma bela estória! Só agora tomei conhecimento desta minha faceta. O mundo, para mim, reduz-se a palavras. São elas que me fazem vibrar. Sem elas, o mundo é oco. Sem elas, a música é surdina. Sem elas, o cinema é pálido. Sem elas, eu sou nada. Nem todos percebem a minha estranha forma de viver, de saborear a vida. Gosto de beber a beleza de um discurso bem construído. Que o suporte desse discurso seja o papel de jornal, as folhas de um livro, a música de um disco ou as imagens de um filme não me interessa. Tudo isso é dispensável

Para que os Direitos Humanos sejam também os direitos da Mulher

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A Amnistia Internacional tem em curso uma campanha de defesa dos direitos das mulheres... A Violência Sobre as Mulheres é uma das mais vastas e persistentes violações de Direitos Humanos, e manifesta-se em diversos contextos: na família, na comunidade, nas instituições estatais, em situações de custódia e em situações de conflito e pós-conflito armado. Aldeia Global Como é que seria a violência sobre mulheres num mundo visto à escala reduzida, numa aldeia global de 1000 pessoas? (os números são baseados nas estatísticas da ONU, OMS e organizações governamentais e não-governamentais) - 500 pessoas são mulheres - Seriam 510, mas 10 nunca chegariam a nascer devido ao aborto por escolha de sexo ou morreriam devido a cuidados médicos inadequados - 300 são mulheres asiáticas - 167 destas mulheres são espancadas ou expostas à violência durante a sua vida - 100 destas mulheres serão vitimas de violação ou de tentativa de violação durante a sua vida Estatísticas de casos em Portugal Em relação

Bem-vinda, Leyla Zana

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E porque estou, de novo, sensível à questão dos Direitos Humanos, não posso deixar de felicitar-me pela libertação de Leyla Zana - a deputada pró-curda, presa há uma década pelas autoridades turcas, em conjunto com três outros parlamentares. Leyla Zana, galardoada com o Prémio Sakharov, do Parlamento Europeu, para a os Direitos Humanos e Liberdade de Expressão, tornou-se o símbolo pacífico da luta pelos direitos do povo curdo na Turquia. Uma vez que nunca usou nem advogou o uso da força, Leyla Zana foi considerada Prisioneira de Consciência. Para saber mais: - Público - Última Hora - Ig - Último segundo

Morreu Sousa Franco

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Assim, de um momento para o outro, no meio de uma campanha eleitoral, Sousa Franco, o cabeça de lista dos socialistas faleceu. E fico a pensar como nada na vida é garantido...

Massacre em Madrid

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O mundo civilizado e solidário está, uma vez mais de luto!!! Em Madrid, 200 pessoas morreram e mais de 1500 ficaram feridas, numa série de atentados, como sempre, sem explicação... ******* ******* ******* ******* Aproveito para agradecer à poetisa Pérola Neggra pelos esclarecimentos sobre o seu belo poema Meu nome é Mulher , aqui publicado em Janeiro último, mas na altura com a indicação de Autor desconhecido. Agora já não o é. Corrigi também as partes do poema que não estavam correctas. À autora, as minhas desculpas e o meu agradecimento.

World Press Photo de 2003

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E, como não podia deixar de ser, a World Press Photo de 2003: Um prisioneiro de guerra iraquiano conforta o filho. A fotografia foi tirada pelo francês Jean-Marc Bouju (da Associated Press ) a 31 de Março, perto de Najaf.

Incómodos

Há, em Lisboa, coisas que me incomodam. Coisas que não compreendo porque são assim, e porque não podem ser de outra maneira. Incomodam-me os aparelhos de ar condicionado que despejam sobre quem incautamente passa as suas grossas e desagradáveis gotas de água. Também me incomoda a canalização rota que verte nas velas calçadas portuguesas o precioso líquido, deixando um verde rasto de limos no leito que entretanto, teimoso, cava. Incomoda-me o facto de não perceber a política camarária de limpeza das ruas da cidade. Porque é que há ruas que são lavadas semanalmente e outras que têm direito apenas a uma visita anual da água? Já agora, incomoda-me que as pessoas de uns bairros sejam menos zelosas do seu bairro do que outras, contribuindo para que as ruas estejam sujas, feias e desfiguradas. Ah! Claro - já o disse aqui, mas repito-o -, incomoda-me que haja tanta casa abandonada sem gente em Lisboa. E, já agora, tanta gente abandonada sem casa!