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Zeca Afonso: o adeus foi há 20 anos

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A homenagem aqui fica... Venham mais cinco Duma assentada Que eu pago já Do branco ou tinto Se o velho estica Eu fico por cá Se tem má pinta Dá-lhe um apito E põe-no a andar De espada à cinta Já crê que é rei Dàquém e Dàlém Mar Não me obriguem A vir para a rua Gritar Que é já tempo D'embalar a trouxa E zarpar A gente ajuda Havemos de ser mais Eu bem sei Mas há quem queira Deitar abaixo O que eu levantei A bucha é dura Mais dura é a razão Que a sustem Só nesta rusga Não há lugar Pr'ós filhos da mãe Não me obriguem A vir para a rua Gritar Que é já tempo D'embalar a trouxa E zarpar Bem me diziam Bem me avisavam Como era a lei Na minha terra Quem trepa No coqueiro É o rei Mais letras de músicas do Zeca Afonso podem ser encontradas aqui PS: O Unicus acabou de deixar-me um link fabuloso nos comentários: www.anos60.com/portugal/zeca_afonso/home.htm . Clicando nas letras pode-se ouvir a respectiva música. Obrigada, Unicus.

Eternamente Tu

Ando a ouvir... Jorge Palma, Eternamente Tu O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós Meu amor, o tempo somos nós O espaço tem o volume da imaginação Além do nosso horizonte existe outra dimensão O espaço foi construído sem princípio nem fim Meu amor, huuum, tu cabes dentro de mim O meu tesouro és tu Eternamente tu Não há passos divergentes para quem se quer Encontrar A nossa história começa na total escuridão Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão A nossa história é o esforço para alcançar a luz Meu amor, o impossível seduz O meu tesouro és tu Eternamente tu Não há passos divergentes para quem se quer Encontrar O meu tesouro és tu Eternamente tu Eternamente tu Letra e música de Jorge Palma

A Portuguesa

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E porque hoje é dia 5 de Outubro... Viva Portugal! Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O Oceano, a rugir d'amor, E teu braço vencedor Deu mundos novos ao Mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal do ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às a

Lisboa (marcha popular)

Lisboa tem tradição de Marchas Populares. Pelo Santo António (13 de Junho) os Bairros populares descem às ruas, desfilando canções e vaidades. Algumas dessas canções passaram a fazer parte do imaginário colectivo lisboeta e quem ama Lisboa, vibra com elas. Deixo aqui umas das marchas mais populares de sempre. Os interessados, podem ouvir o mp3 em http://alfa.ist.utl.pt/~tuist/sons/lisboa.mp3 Lisboa Letra e Musica: Vários; Arranjos: Manuel Correia/Mário Fernandes Lisboa cheira aos cafés do Rossio E o fado cheira sempre a solidão Cheira a castanha assada se está frio Cheira a fruta madura quando é verão. Nos lábios tem o cheiro de um sorriso Manjerico tem o cheiro de cantigas E os rapazes perdem o juizo Quando lhes dá o cheiro a raparigas. Lisboa gaiata, de chinela no pé Lisboa travessa, que linda que ela é, Lisboa ladina, que bailas a cantar, Sereia pequenina que Deus guarda ao pé do mar. Lá vai Lisboa Com a saia côr do mar E todo o bairro é um noivo Que com ela vai casar. Lá vai Lisboa

Lisboa menina e moça e o Homem das castanhas

E porque outros antes de mim se apaixonaram por esta Lisboa cidade, aqui fica a minha homenagem a quem o fez! Lisboa menina e moça Ary dos Santos - Paulo de Carvalho No castelo Ponho um cotovelo Em Alfama Descanso o olhar E assim desfaz-se o novelo De azul e mar À ribeira encosto a cabeça almofada Na cama do tejo Com lençóis bordados à pressa Na cambraia de um beijo Lisboa menina e moça, menina Da luz que meus olhos vêem tão pura Teus seios são as colinas, varina Pregão que me traz à porta, ternura Cidade a ponto luz bordada Toalha a beira mar estendida Lisboa menina e moça, amada Cidade mulher da minha vida No terreiro eu passo por ti Mas da graça eu vejo te nua Quando um pombo te olha, sorri És mulher da rua E no bairro mais alto do sonho Ponho o fado que soube inventar Aguardente de vida e medronho Que me faz cantar Lisboa menina e moça, menina Da luz que meus olhos vêem tão pura Teus seios são as colinas, varina Pregão que me traz à porta, ternura Lisboa do meu amor deitada Cidade